Central do Caldeirão e áreas exteriores
Este edifício albergava uma central de produção de energia elétrica e, mais tarde, viria a alojar também os serviços da EDP. Após a desativação da central, o espaço foi doado ao Município de Torres Novas para poder receber novo destino que fizesse jus à importância que outrora desempenhara na comunidade.
Para que se possam perspetivar novas abordagens e novas funcionalidades para a Central do Caldeirão há que ter em conta a história da casa (e suas antigas funções económicas e industriais) e imaginar o espaço como ponto de ligação entre os elementos naturais (rio e margens), culturais e urbanos.
A central deverá potenciar a sua herança de força motriz, desta vez não como ponto de produção de energia elétrica como função principal, mas como espaço para a produção de conhecimento e de fruição artística, lugar de troca de experiências culturais.
A “Central do Caldeirão” como lugar aberto à experiência, às artes performativas, ao audiovisual, ao cinema, à instalação e a outras manifestações plásticas de grandes formatos, num espaço onde a informalidade potencie um posicionamento de vanguarda.
O edifício deverá ser inspirador para movimentos de criação autónoma, podendo e devendo dar lugar a startup´s, permitindo o desenvolvimento de novos negócios, provenientes das oportunidades criadas nos espaços criativos.
Idealmente, na sua complementaridade, o conjunto “Central do Caldeirão” será uma fonte de vida e de encontro da população torrejana.
Outros elementos